sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Me acostumei com a sua falta...

 

E quando eu pensei não mais sentir... Hoje te vi e tive a certeza de que pelo menos um pouco de você ainda habita em mim. E é tão estranho... Viver sem saber uma simples notícia sua. Por um segundo achei que seria fácil, mas uma parte de mim que não consegue te odiar, grita pedindo socorro. Uma necessidade inexplicável de te ver, estar perto, conversar ou apenas saber como você está, imune de qualquer outra intenção! Vontade de simplesmente perguntar "como vai, o que tem feito?". Disfarçaria para não dar nenhuma bandeira pra fingir que está tudo certo, que a minha vida continua da mesma maneira... Me desarmei. Mesmo querendo transparecer uma frieza que não faz parte de mim, uma fortaleza que nem sei de onde vem. Nenhuma dor pode ser maior do que tudo que compartilhamos, pois o pulsar do meu coração hoje sem nenhuma mágoa, sente que precisa pelo menos da tua presença. E você, tão displicente... Me deixa confusa com esses olhares, que entregam o desejo e sobretudo a saudade. Todo final é um novo começo. E é desse recomeço que eu quero lembrar. Poder sentir meu coração aliviado e só assim reconhecer o quanto nossa história é digna de ser lembrada. Saiba que o melhor de você também ficou em mim. Mas não quero mais dor, nem amor... Não quero mais nada! "Eu não queria mas já levo a vida sem você..."


"Hoje foi bom te encontrar
O tempo passou, como está?
Difícil foi, mas tudo bem
Eu também tô sem ninguém
E só me restou o ciúme
Não sei se por medo ou costume
Seja feliz, fica com Deus
Se der saudade me liga
Adeus..."
 

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